No fundo do Rio [Para as Náiades]

A escuridão verde escura Dominava o fundo do rio, nenhuma pessoa normal conseguiria enchergar coisa alguma ali. Mas a escuridão não é um problema para mim, afinal eu não sou uma pessoa normal, nem chego a ser uma pessoa, eu sou uma Náiade, e como todas, enxergo perfeitamente a escuridão que dominava o fundo do rio.
Eu estava sentada em uma pedra, observando os peixes que nadavam seguindo ou não a correnteza. Acima de mim, pés de campistas de debatiam na água, indicando que fazia calor no acampamento.
Me levantei da pedra e me deitei num colchão de algas, ao lado desse colchão havia outra pedra e em cima dela se encontrava minha Adaga. Eu nunca havia usado ela antes, eu tinha noção de como manejar uma adaga mas nunca havia tido a oportunidade de usa-lá contra algo. Peguei minha Adaga nas mãos e avaliei sua lâmina, estava amolada como sempre, então comecei a nadar em direção a brilhante e trêmula luz amarela até emergir e poder olhar com meus próprios olhos para o a luz, o astro rei, o Sol.
Alguns campistas olharam para mim surpresos mas não eu não liguei para os olhares deles e sai da água em direção a Arena. Eu pretendia usar minha Adaga pela primeira contra algo.